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O senso comum diz-nos que os alunos que se dedicam aos estudos e que terminam a licenciatura, ou o mestrado integrado, com médias de 17 e de 18 – ou ainda superiores – garantem à partida bons empregos e muito bem remunerados. No entanto, a realidade não é bem esta. A maioria dos empregos exige um diploma, mas as suas notas têm uma relevância mais secundária. Quando se formar, os fatores mais relevantes para o seu sucesso serão os seus conhecimentos e as suas competências e habilidades.

Na lista a seguir apresentamos as razões que levam a que os alunos que passaram à justa na licenciatura ou no mestrado integrado também possam estar muito bem na vida. Saiba quais são:

1 – Sabem aquilo que querem mais cedo do que os outros

Optam assim por fugir às aulas obrigatórias, inúteis do seu ponto de vista, para se focarem apenas nas matérias que acreditam de facto poder contribuir para o seu crescimento. O grande empreendedor Steve Jobs nunca terminou a faculdade e chegou ao topo da indústria de TI porque se focava naquilo que verdadeiramente gostava. No seu famoso discurso em Stanford disse: “A única forma de ser um sucesso é amando o que faz. Continue a procurar, não se acomode”.

2 – Têm experiências em primeira mão

A maioria dos estudantes medianos começam a trabalhar antes dos restantes colegas de curso, o que por um lado acaba por diminuir as suas notas, uma vez que são obrigados a faltar para ir trabalhar. No entanto, em contrapartida ganham experiências valiosas que qualquer estudante de topo acaba por perder. E todos nós sabemos o quanto o mercado de trabalho se importa com o fator experiência.

3 – Fazem bons e variadíssimos contactos

Enquanto que os estudantes que tiram boas notas estão presos a aprender sobre assuntos desnecessários, os estudantes que comemoram um 14 leem livros úteis e socializam com dezenas de pessoas diariamente. Na vida real, conhecer pessoas poderosas e ter competências de comunicação pode fazer toda a diferença na sua carreira.

4 – Aproveitam a vida

Quando na faculdade vão a festas, chegam no dia seguinte às aulas prontos para fazer uma sesta, mas mesmo assim, eles aproveitam a vida. E essa felicidade mantém-se quando começam a trabalhar. E é muito simples: quem é feliz é mais bem-sucedido do que quem não o é. A felicidade deixa as pessoas mais afáveis e mais dispostas a trabalhar em equipa. A habilidade de se ser um participante ativo na equipa e que alegra o ambiente de trabalho é valorizada por qualquer chefe. As pessoas negativas e stressadas, por mais inteligentes que possam ser, não vão para o topo da lista de candidatos.

5 – Encontram as soluções mais simples

Bill Gates é uma das muitas pessoas de sucesso que não pode gabar-se das suas notas da faculdade. Mesmo assim, construiu a gigantesca Microsoft e tornou-se numa das pessoas mais bem-sucedidas do mundo. O bilionário tem uma mente muito aberta e ao contrário de outros, nunca olha para um diploma ou dá excessiva importância às notas. Para ele, o importante é pensar com criatividade. Nas palavras de Gates: “Eu vou sempre escolher um preguiçoso para executar um trabalho complicado. Porque ele vai sempre encontrar a forma mais fácil de o fazer”.

6 – Seguem os seus sonhos

Gostar do que se faz é um fator importante para o sucesso. Quando se entra na faculdade ainda se é jovem, e muitos talvez ainda não percebam aquilo a que devem dar mais prioridade. Por isso, é importante perceber que não está obrigado a seguir a escolha que faz aos 17 ou 18 anos, ou pior ainda, a escolha dos seus pais. Olhando para o exemplo Elizabeth Holmes, a bilionária mais jovem do mundo, ela revolucionou a medicina, mas antes interrompeu o seu curso em Stanford. Ela deixou uma das faculdades mais prestigiadas do mundo para seguir o seu sonho.