Por que razão devo criar a minha carta de motivação?
Cada vez mais os processos de recrutamento implicam o preenchimento de um formulário online. No caso dos portais de emprego da rede Trabalhando, por exemplo, ao candidatar-se a uma oportunidade de emprego, é possível no formulário online anexar também uma carta de motivação que vai personalizar ainda mais a sua candidatura, acabando por se destacar dos restantes candidatos.
Para que serve a Carta de Motivação?
A carta de motivação não é mais do que um documento que deve ser enviado juntamente com o currículo no momento de uma candidatura a um emprego. É um passo fundamental para que, quem está do outro lado, analise e perceba verdadeiramente o motivo pelo qual a pessoa se candidata a uma oportunidade de trabalho.
Nos portais da rede Trabalhando, ao candidatar-se a uma vaga de emprego está a permitir o acesso ao seu currículo e respetivos anexos: Fotografia, carta de motivação, cartas de recomendação, certificados, vídeo-currículo, etc.
Dicas para uma boa carta de motivação:
– Não deverá ter mais do que 500 palavras, o equivalente a cerca de 3 parágrafos curtos;
– Não deverá ser manuscrita, pois corre o risco de se tornar ilegível ou de transmitir uma ideia de desleixo;
– Sem erros gramaticais. Use e abuse de corretores automáticos disponíveis gratuitamente online e se necessário faça uma pesquisa online;
– A linguagem deverá ser simples e direta;
– Deve apresentar os dados pessoais do candidato no topo da página do lado direito;
– Deve ser dirigida a uma pessoa e não apenas a uma empresa;
– Deve identificar claramente qual a vaga à qual se está a candidatar, explicando as suas motivações para integrar a empresa;
– Deve destacar os aspetos positivos do perfil do candidato que respondam aos pedidos verificados no anúncio de emprego;
– Deve acima de tudo ser original.
Assim, ao redigir a sua carta de motivação comece por fazer o seguinte esquema:
Quais os seus pontos positivos?
Se o foco incidir na sua experiência profissional, dedique um parágrafo à explicação do seu percurso e das principais competências adquiridas; se ainda não tem experiência de trabalho, foque-se no seu percurso académico, destacando atividades diferenciadoras como ações de voluntariado, atividades em núcleos de estudantes, participação no programa Erasmus, etc.
Coloque-se no lugar do empregador e explore as seguintes questões de forma apelativa e concisa:
– O que gostaria de ler?
– Qual o seu melhor argumento de venda?
– Por que razão deve ser contratado?
Introduza um elemento do seu perfil pessoal:
– Voluntariado – faz?
– Principais hobbies? – cinema, leitura, desporto
– É um pai ou mãe orgulhoso?
– Gosta de acampar?
Faça uma pequena menção a estas atividades extracurriculares, mas atenção, não se alongue demasiado. O objetivo é desvendar um pouco o seu “lado B”, facto que pode ser valorizado por algumas entidades empregadoras.
Não se limite a demonstrar o quão benéfico para a sua carreira seria poder trabalhar na maior empresa do setor X, Y ou Z. Tem que ir mais além e demonstrar que também para a empresa será uma mais-valia contar com as suas competências na equipa.
Sempre que se candidate a uma oferta de emprego, releia a sua carta de motivação e adapte o seu discurso.
E se está à procura de uma oportunidade de emprego, ou de enriquecer o seu currículo com um estágio profissional remunerado, consulte também as oportunidades divulgadas na rede Trabalhando. Registe-se e mantenha o seu currículo atualizado para que possa candidatar-se às ofertas disponíveis.
Universia, 20/10/2017